segunda-feira, 21 de abril de 2008

Putz! Não deu certo!?!?

Quando era criança essa frase era uma das que eu mais falava. Também, sempre estava fazendo alguma coisa, sempre havia em minha mente uma nova experiência a ser feita, por isso meus insucessos foram muitos, mas dei muita risada e ainda dou muitas risadas das minhas proezas científicas.
Minha carreira de cientista teve início com os bolos, nossa como fiz bolos e mais bolos, é que a Joice é muito ruim, nem o diabo a quer, por que ela comeu todos e não morreu, é o milagre da vida, a reconstituição de órgãos...
Bem, mas a medida que eu crescia, também crescia minhas ambições científicas, tentava fazer em casa o que aprendia na escola, assim desde cedo aprendi que a prática é bem diferente da teoria, pois existia e ainda existe o acaso, que sempre empatava minhas experiências.
Entre todas as minhas experiências duas merecem ser publicadas para que vocês riam de mim mais um pouco e deixe claro que em sua uma NERD, mas também capitalista.
Bem, quando em estava na 5ª série fomos incumbidos de fazer um insetário, isso mesmo, uma coleção de insetos. Meu, eu saia pela rua e também no bosque, lá perto de casa, a procura de insetos, os capturava e os colocava em vidros de maionese e lá eles ficavam a te morrerem por falta de ar, podia demorar dias, mas eu não podia assassiná-los de outra forma porque senão eles ficariam disformes, quando morriam eu os pegava e injeta formol, pregava numa placa de isopor e classificava, com nome popular e científico. Aí vem a parte engraçada, eu os guardava no quarto, minha irmã e minha mãe queriam morrer, mas tudo em nome do avanço científico. A parte capitalista, era que eu nunca tive nojo e nem medo de barata, e como a dita é um inseto o seu lugar no insetário estava reservado, mas havia um porém, meus colegas tinham nojo e medo, aí foi que eu tive a sacada do século, eu pegava as baratas e vendia para eles. Meu, nem o Silvio Santos teve uma idéia tão brilhante quanto a minha! HIHIHI!
Outra experiência que mereceu destaque, foi a famosa, bomba de sapo. O procedimento é simples pegue um sapo costure sua boca e coloque um cigarro, jogue sal em sua pele e depois acenda o cigarro. O que vai acontecer? Bem, o sapo foi inchando, inchando e depois BUM! Veio a explosão, meio chocha, mas a experiência deu certo. É claro depois de algumas tentativas, taí o poder do acaso, só uma vez deu certo.
Bem, termino por aqui, se precisarem de uma barata me avisem ou se precisar explodir um sapo me chamem.
Por hoje é só pepessoal.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Ningém está contente com que tem!!!

A vida é muito engraçada, ninguém está feliz com que tem.
Quando eu era pequena todo mundo, ou pelo menos, as mulheres, olhavam para o meu cabelo e diziam:
- Nossa, que cabelo lindo!!!
Queriam pintar o cabelo com a cor do meu, mas era impossível, não havia o tom.
Eu odiava, pois na escola todo mundo me chamava de leãozinho, isqueirinho, fiat lux... e outros que os anos apagaram. QUE ÓDIO!
Quando virei mocinha, na década de 1980, o que mais me irritava era o volume do meu cabelo, mas inté que estava na moda. Mas, quando eu ia pro cabeleireiro cortar as pontas daquela juba, que também crescia mais que trepadeira, tinha sempre uma véia, de cabelo roxo, que dizia:
- Nossa, que volume! Que beleza!
Eu dava um sorrisinho e pensava.
- Beleza é o cassete, véia lazarenta. Eu pareço uma leão misturado com uma vassoura.
Lembro que só usava o cabelo preso, mas as vezes eu tinha que lavá-lo e ficar o máximo que eu conseguisse sem amarrá-lo. Diziam as más línguas que quando eu soltava o cabelo parecia a Vampita do Ex-Men. MENTIRA!
Eu parecia é uma vassoura de piaçava de ponta-cabeça.
Eu desejava dias e noites ter um cabelo diferente.
Passado algum tempo ele já não é tão mais ruivo quanto era antes e nem tem mais tanto volume, o que foi controlado com um corte curto e sexy, a cor está desbotando. E eu penso...
OH, VÉIA LAZARENTA, secou tanto que perdeu a cor.

Por hoje é só pepessoal.