sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Balanço anual!!! É assim todos os anos, nesta época realizo um balanço anual. É como fazer uma limpeza no guarda-roupa, a gente tira tudo dele e vai separando, existe o monte das peças que vão ficar, as que serão descartadas, as que serão doadas e as que serão devolvidas, aqueles moletons que você pega emprestado das amigas, por que está frio e você não levou... Bem, aí entram os critérios, o que vai ficar serão aquelas que servem, aquelas que possuem valor sentimental, tipo aquela blusinha que você ganhou de alguém especial e mesmo não servindo mais, não tem coragem de se desfazer.Aquelas que estão muito surradas, furadas, comidas pelas traças, essas não servem pra mim e só ocupam espaço. Aquelas que serão doadas, devem estar em bom estado e servirem pra alguém, aí você as coloca em uma mala e sai distribuindo, primeiro pras amigas, depois os conhecidos e por último doadas, na verdade não tem muita ordem, pois estão endereçadas a quem desejar possa. Bem, na vida também faço essa limpeza anual, com tudo, inclusive pessoas. Existem aquelas que entram na nossa vida e só acrescentam, na verdade até melhoram sua vida e muito, seja pela amizade, pela cumplicidade, pela leveza, pelo astral, e existem também aquelas de valor sentimental que valem pelo conjunto de sua obra, essas são impossíveis de viver sem, então... entra ano e sai ano elas permanecem em nossa guarda-roupa. Existem aquelas que te fizeram sofrer ou até mesmo te fazem sofrer, não acrescentado nada de positivo em sua vida, então estas são logo descartas, pois por mais que você costure para fechar os buracos, ou faça uma pensa para servir, não servem, na verdade elas mesmas muitas vezes já nos descartaram e só vamos perceber na hora do balanço geral. É triste, mas é a pura verdade, não dá pra tratar como vestido de festa quem te trata como pano de chão. Depois, vem aquelas que devem ser doadas, pois na maioria das vezes só te usaram, pra se fazerem melhores, mais sociáveis, mais populares, mas esta tem endereço para a doação, pessoas do outro ano, que são como elas. Assim, são as roupas e as pessoas em nossa vida, todo ano acontecem coisas que fortalecem os laços entre nós e outras coisas que nos afastam. É bom, fazer essa limpeza, dando chance aos novos e até mesmo curtindo os velhos companheiros que ficam e que acrescentam. Então, fica a dica, façam a limpeza, reveja se existe uma troca e se ela é positiva, pois doar-se sem receber é coisa de masoquista, posso até ser um pouco, mas quando a ficha cai, desista! Por hoje é só, pepessoal!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O tempo passa, o tempo voa e a poupança...

Noooosssa, faz muito tempo, dois anos!!! Quanto tempo!!! Esse é implacável e impiedoso. Bom... nem sei por onde devo começar, mudei em muito aspectos, mas um ainda permanece imutável, a habilidade de versar sobre o nada, falar com as paredes e pensar mais do que o normal. Talvez esse tenha sido meu maior defeito nestes dois últimos anos, pensei demais, passei da conta, talvez tenha perdido o bonde, sem ao menos tem comprado a passagem. É apavorante como as coisas mudam e nós também! Como sabem me tornei professora, é praga de professor pega mesmo!!!KAKAKAKA!!!Enfim... isso é o que sou. Soou meio estranho se referir a minha profissão como isso, pois parece coisa, tipo... coisamente, coisificada, não sou isso. Ops, novamente, essa maldita expressão! Será que estou me supervalorizando, será que a partir de agora, escreverei nos documentos:
NOME: Coisa
Sobrenome: Coisamente Coisificada.
Me nego a ser comparada a alguma coisa, que pode ser substituível e até mesmo comprada no Shopping China! Não sou Coisa! Sou Alguém! Eu existo e se duvidares me belisquem!

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Que cherinho doce!!!

É isso mesmo, que cherinho doce... Minhas lembranças são muito olfativas, sempre que coheço alguém se o cheiro dela não me agradar, não tem o que fazer, essa pessoa está fadada ao limbo.
Sempre quando entro em algum lugar a primeira coisa que me chama a atenção é o cheiro, a casa dos meus pais, dos meus tios, meu antigo quarto, a chacará, todos esses lugares tem um cheiro específico.
As pessoas que me rodeiam também tem, em sua grande maioria, tem cheiro de segurança, de amizade, de querer estar perto, e quando estou longe delas e fico com saudade, a primeira lembrança não é o rosto dessas pessoas e sim o cheiro, dá vontade de larga tudo e ir correndo encontrar essa pessoa. Na maioria das vezes que vou dormir abraço meu travesseiro e lembro do cheiro de alguma pessoa que eu tenho saudade, a partir daí começo a lembrar do que fizemos juntas e do que ainda poderemos fazer, faço planos, crio outros personagens e penso em como poderia ser melhor no próximo encontro. Fico muitos minutos antes de dormir a lembrar das pessoas que gosto, adoro fazer isso, quando não faço sinto falta, é como se aquelas pessoas estivessem sentido minha falta. Mas, há alguns cheiros que caíram no esquecimento, pessoas que hoje eu só consigo lembro do nome e do que passamos, mas não faço projeções, então já não é mais importante.Talvez, mas bem talvez mesmo, pode até ser que um dia eu sinta a falta do cheiro dessa pessoa, mas é muito difícil, não acontece, devo inconscientemente criar um bloqueio como modo de me proteger, sei lá.
Por exemplo, agora estou sentindo o cheiro de algo que eu estava com saudade, abri a sacada e deixei o cheiro entrar, um cheirinho de chuva, que lembra preguiça e depois de passar tanto calor me deu muita vontade de tomar chuva, mas não poderia, passaria por louca!!! Bem, é isso.
Por hoje é só pepepessoal!!!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Máscaras!!

Quanta coisa estranha a gente é capaz de pensar através de uma simples olhadela em um texto de outra pessoa. É engraçado quando vc percebe que sempre leu aquilo que a pessoa escrevia mas que não a conhecia muito bem, pq ela se escondia atrás de paráfrases, metáforas e hipérboles, mas será mesmo que eu não as conhecia, por que muitas vezes acredito que consigo interpretar o que as pessoas querem dizer, mesmo detrás de tantas coisas opostas. Outro fato engraçado é que muitas vezes as pessoas acreditam fielmente que são capazes de evocar outra pessoa enquanto estão escrevendo, ledo engano, na verdade só se adimitiu o que as pessoas que te conheciam já estavam carecas de saber.
Por que será que as pessoas se escondem atrás das palavras, será que temem alguma coisa, isso só pode ser medo do mundo... ou você se acha a pior pessoa do mundo e não quer que ninguém te conheça. Por que se você se mostra logo de cara, ou você cai, ou ... não sei...
Conhecer alguém é o que? Saber o que ela pensa, ser capaz de desvendar o que essa pessoa pensa, antes mesmo dela pensar, é saber como ela agirá em cada ação, é saber o que a chateia e não fazer, ou fazer pra chatea-la. É se isso for conhecer alguém realmente escrever um texto buscando ser outra pessoa, só mostra que a pessoa não quer ser conhecida, não quer ser transparente, quer ser imprevisível, isso torna difícil se aproximar, e num mundo cheio de máscaras, isso é muito protetor.
Mas, por que existe essa necessidade de proteção a todo instante... Se pela net, criamos nossa própria publicidade no Orkut...Deve ser uma síndrome... Esses textos codificados são passíveis de hackers, e o pior os hackers que são capazes de desvendar isso são seus próprios amigos, pessoas que te conhecem apesar da escrita hiperbólica, ou qualquer coisa do gênero.
Assim, termino esse breve comentário...
Lembre-se quarta-feira de cinzas é dia de tirar a máscara!!!
Por hoje é só, pepepessoal!!!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mudar é inevitável?!?

Será mesmo... Às vezes fico pensando sobre isso... Lá se vão horas, cervejas e longas conversas, mas nunca foram conclusivas, pois essa questão sempre volta à tona.
Penso de como mudei desde que cheguei aqui, nessa cidade quente como o inferno e fria ao mesmo tempo. Essas mudanças se concretizaram ao longo de dias, se arrastam por meses e elas sempre foram processuais, raríssimas vezes ao acaso, do dia para noite. Mas também, tudo que eu consigo resolver logo é se faço ou não regime, se economizo mais ou não, mas essas duas resoluções nunca duram mais que alguns meses... Quanto a questão da dieta ela vai ficando difícil a medida que as férias se aproximam, também minha mãe cozinha muito e tudo que eu quero. Aff! Toda vez são 3 quilos a mais, mas sempre que vou comer penso “quando chegar lá em Marília não como”, mentira, eu como em todo lugar, adoro comer!!! IHIHIH. Quanto ao fato de economizar, logo desisto por que não posso deixar uma vontade individual atrapalhar a economia, pensa comigo, se eu parar de comer fora, os restaurantes vão lucrar menos e os empregados sofrerão as conseqüências, se eu deixar de consumir meus livros, o que será desse pobre setor, no caso do Brasil Paupérrimo setor, diga se passagem. Se eu passar a fazer o serviço doméstico, mas um desempregado, que deixará de consumir, e o ciclo só aumentará! O que eu faço na verdade é fazer a economia circular, pense estou contribuindo para um bem maior.
Há também outra exceção, no caso de imposição! Daí não tem muito que fazer! Você tem que mudar se não apodrecerá na sua insignificância, pois a medida que o tempo passa as coisas mudam de valor, talvez elas nunca tivessem tido, pois as coisas valem o valor de uso pra cada um.
Mas, as mudanças que eu fiz na minha vida, como eu já disse foram bem pensadas, repensadas, tripensadas, vistas do ponto de vista dos meus amigos, que sempre gastam parte do seu tempo comigo.
Na verdade esse texto também é inconclusivo, pois comecei a escrever sem saber onde iria dar!!! Não deu em nada, mas pelo menos organizei melhor meu pensamento.
Bom... por hoje é só pepessoal!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Melhor fazer de nova!!!

Essa semana foi aniversário da minha mãe, e neste post falarei de uma das lições que ela me ensinou...
Nunca fui uma filha exemplar, fui poucas vezes à missa, mas nunca dei trabalho na escola, até a aborrecência, quando comecei a sair de casa todo dia, não me importava se estava chovendo ou se o céu estava estrelado, isso era apenas um detalhe... Na verdade era muito melhor sair com chuva, assim só saía a galera massa, sem aquelas meninas da chapinha, que sempre me odiaram, mas a recíproca também é verdadeira. Ah, se tivesse chovendo eu descia com guarda-chuva e escondia num lugar ótimo, tipo um esconderijo.
Meu, era batata, de segunda a segunda eu estava na rua, de dia a noite, que pra mim isso é outro detalhe, muitas vezes saía de dia e voltava com o sol raiando, e é claro que eu não levava a chave do portão do condomínio, aí tinha que pular, pulava, as vezes a saia rasgava, mas tudo vale a pena.
Fazia festa de tudo, tudo era motivo pra qualquer comemoração, festa a fantasia, cuja fantasia minha mãe fazia, festa do Havaí, festa de tudo. Minha mãe sempre ficou do meu lado nas baladas, as vezes fazia charminho, mas eu sabia como convencer a veia.
Mas, havia as outras véias e as outras pessoas que odiavam o fato de eu sair todo dia e ainda não ficar de castigo, muitas vezes fui acobertada pela minha mãe, por que de vez em quando, meu pai queria que eu ficasse em casa, ou vinha falando que eu chegava muito tarde que não ia sair, e eu com a cara mais deslavada do mundo dizia: Pai, eu tive que esperar as outras pessoas não podia vir sozinha, é muito perigoso!!! Mentira, em Pedreira nada era perigoso pra mim, eu conhecia e era conhecida de todo mundo, sentava nos botecos com todos, sem distinção de nada, na verdade o fato de eu não fazer distinção de ninguém as vezes gerava conflitos em casa, mas era só eu fazer uma carinha e era perdoada. Mas as véias não me perdoavam, falavam na cabeça da minha mãe o tempo todo: Marlene, o que vai ser dessa menina, ela vive na rua, joga bola com os moleques, fala mais palavrão que qualquer pessoa, coitadinha!!! Deixe ela de castigo uns dias, é muito feio, o que ela faz...
E a sábia Marlene respondia: Melhor fazer de nova, do que fazer de véia! Por que tem coisas que só se pode fazer com 18 anos e não com trinta, de véia muitas coisas ficam feias.
Hoje, refletindo sobre isso é verdade, meu, já fiz de tudo e escolhi o que é melhor pra mim, e agora eu olho e vejo pessoas fazendo o que eu fazia com 18 anos, fazendo com 30, é ridículo. È anacrônico.
Por isso eu digo, vou usar mini-saia até os 40, por que ainda vai ficar bem, o feio é começar usar drogas aos 30, meu, se você já teve 18 anos, e não beijou 5 na noite, se não saiu carregado algumas vezes, se não foi para no hospital, senão vomitou no seu quarto, se não se meteu em brigas, senão levou nenhum soco de ninguém ou por ninguém, se você nunca caiu no carnaval e ficou roxo, meu amigo, o tempo passou, saía dessa vida, pois a fase bate cabeça já foi. Meu, pra que tentar reviver o que você não viveu, o tempo gastou.
Pra inveja daquelas véias e se hoje eu fosse macumbeira colocava o nome delas na boca do sapo, eu sou uma pessoa muito responsável!!
Mãe sare logo, te amo!!!

Por hoje é só pepepessoal

sábado, 2 de agosto de 2008

Morro do Sabão

Quando eu era pequena sempre ficava na casa da minha vó, como ela mora no alto de um morro, o maior que eu conhecia a gente a chamava de Vó de Cima. Perto da sua casa tinha um morro enorme que era de paralelepípedo, ou como, a gente chama na minha terra: era um morro de macacado, pra complicar ainda mais a situação desse coitado morro em seu pé corria o rio.
Esse morro era tão grande e tão pavoroso, que era chamado de Morro do Sabão, por que quando chovia virava um escorregador gigantesco, nem o Playcenter tinha um tão grande...
Eu sempre andava de bicicleta perto da casa da minha vó, pra ir a todo lugar, meu pavor desse morro era tão grande que eu sonhei várias vezes que eu estava andando de bicicleta, num dia de chuva, e perdia o breque e descia o morro com tudo e chegava lá embaixo me esborrachava no chão ou caía no rio, sempre acordava assustada.
Mas, como dizem: o tempo é o melhor dos remédios (ihihih).
Há duas semanas voltei a encará-lo frente a frente, mas dessa vez... Engoli o medo e o enfrentei, manobrei o carro, e não pensei, ou enganei meu cérebro, respirei fundo e fiz tudo, sai meio trêmula, mas com a vitória, no retrovisor o carrasco da minha infância.
Quando olhei para o retrovisor, quis até dar uma piscadinha, como se faz nos filmes, mas ri sozinha. Lá estava eu sem medo do Morro do Sabão, mas um fantasma ficava para traz.
É mesmo como as pessoas dizem o tempo é melhor remédio, esperei o meu tempo e enfrentei um grande obstáculo, mas é claro que nem todos os obstáculos são iguais ao Morro do Sabão, mas agora pretendo enfrentá-los como fiz com ele, no meu tempo. Outra lição importante é sempre respirar fundo e olhar para frente como se não houvesse nada atrás de você.

Por hoje é só pepepessoal!