Quando eu era pequena sempre ficava na casa da minha vó, como ela mora no alto de um morro, o maior que eu conhecia a gente a chamava de Vó de Cima. Perto da sua casa tinha um morro enorme que era de paralelepípedo, ou como, a gente chama na minha terra: era um morro de macacado, pra complicar ainda mais a situação desse coitado morro em seu pé corria o rio.
Esse morro era tão grande e tão pavoroso, que era chamado de Morro do Sabão, por que quando chovia virava um escorregador gigantesco, nem o Playcenter tinha um tão grande...
Eu sempre andava de bicicleta perto da casa da minha vó, pra ir a todo lugar, meu pavor desse morro era tão grande que eu sonhei várias vezes que eu estava andando de bicicleta, num dia de chuva, e perdia o breque e descia o morro com tudo e chegava lá embaixo me esborrachava no chão ou caía no rio, sempre acordava assustada.
Mas, como dizem: o tempo é o melhor dos remédios (ihihih).
Há duas semanas voltei a encará-lo frente a frente, mas dessa vez... Engoli o medo e o enfrentei, manobrei o carro, e não pensei, ou enganei meu cérebro, respirei fundo e fiz tudo, sai meio trêmula, mas com a vitória, no retrovisor o carrasco da minha infância.
Quando olhei para o retrovisor, quis até dar uma piscadinha, como se faz nos filmes, mas ri sozinha. Lá estava eu sem medo do Morro do Sabão, mas um fantasma ficava para traz.
É mesmo como as pessoas dizem o tempo é melhor remédio, esperei o meu tempo e enfrentei um grande obstáculo, mas é claro que nem todos os obstáculos são iguais ao Morro do Sabão, mas agora pretendo enfrentá-los como fiz com ele, no meu tempo. Outra lição importante é sempre respirar fundo e olhar para frente como se não houvesse nada atrás de você.
Por hoje é só pepepessoal!
Esse morro era tão grande e tão pavoroso, que era chamado de Morro do Sabão, por que quando chovia virava um escorregador gigantesco, nem o Playcenter tinha um tão grande...
Eu sempre andava de bicicleta perto da casa da minha vó, pra ir a todo lugar, meu pavor desse morro era tão grande que eu sonhei várias vezes que eu estava andando de bicicleta, num dia de chuva, e perdia o breque e descia o morro com tudo e chegava lá embaixo me esborrachava no chão ou caía no rio, sempre acordava assustada.
Mas, como dizem: o tempo é o melhor dos remédios (ihihih).
Há duas semanas voltei a encará-lo frente a frente, mas dessa vez... Engoli o medo e o enfrentei, manobrei o carro, e não pensei, ou enganei meu cérebro, respirei fundo e fiz tudo, sai meio trêmula, mas com a vitória, no retrovisor o carrasco da minha infância.
Quando olhei para o retrovisor, quis até dar uma piscadinha, como se faz nos filmes, mas ri sozinha. Lá estava eu sem medo do Morro do Sabão, mas um fantasma ficava para traz.
É mesmo como as pessoas dizem o tempo é melhor remédio, esperei o meu tempo e enfrentei um grande obstáculo, mas é claro que nem todos os obstáculos são iguais ao Morro do Sabão, mas agora pretendo enfrentá-los como fiz com ele, no meu tempo. Outra lição importante é sempre respirar fundo e olhar para frente como se não houvesse nada atrás de você.
Por hoje é só pepepessoal!
4 comentários:
Fiquei muito feliz em ler esse texto e ver sua coragem de enfrentar seus medos...olhar sempre pra frente sem pensar no passado é um bom remédio.
E quando olharmos para trás, que o olhemos apenas pelo retrovisor e possamos sempre dar boas risadas.
Beijos minha menina linda!
Adoro vc!!
É que bom que o tempo passa e enfrentamos nossos medos...
Eu tmb tenho alguns "morros do sabão" mas que logo , espero eu, vão virar muita espuma... rs no final.
Bjimmm minina
Adoro suas histórias
Auto ajuda???
Quem nunca teve, quando criança seu 'Morro do sabão'?
O mais engraçado é que na época, era algo horrivel, temerario, da qual, tinhamos certeza, jamais esqueceriamos. O meu 'Morro do sabão' era um lugar chamado de 'tobogã'. Um descida enorme acompanhada de uma subida bem ingreme. Morria de medo de passar de ônibus por ali, pois tinha certeza de que o ônibus perderia a potência no meio da subida e desceria de ré.
Hoje eu passo por lá numa boa, mesmo de ônibus e pior...analisando hoje, o lugar nem é tão ingreme assim. Mas eu sinto saudades do tempo inocente de da infância. Naqueles dias, apenas coisas bobas nos assustavam, hoje temos medo é de coisas reais...
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